Histological seasonal changes in ovaries of Spotted tinamous (Nothura maculosa Tinamidae, Temminck, 1815) related to gonadotrope population / Cambios histológicos estacionales en ovarios de perdiz común (Nothura maculosa Tinamidae, Temminck, 1815)) y su relación con la población de gonadotropas

Nothura maculosa is a South American Tinamidae with a marked seasonal reproductive pattern. This work describes ovarian seasonal changes in this species related to gonadotrope (GTHs) population. Ovary and pituitary samples were collected monthly from adult birds during four annual periods. They were fixed in Bouin's solution and processed for light microscopy. The data of post-fixation gonadal weight were analysed using STATISTIX 4.0. Histological sections of the ovaries were stained with H/E, PAS and Goldner-Masson trichrome. Single and double immunostaining were applied on pituitary sections with anti-chicken-FSH and anti-chicken-LH antibodies. The samples were analysed in quarterly periods of the year, Pl: March-May (resting stage); P2: June-August (developing stage); P3: September-November (reproductive stage); P4: December-February (involutive stage). Ovary weight (ow) significantly varied among periods (p<0.001). During Pl, only primordial and previtellogenic follicles were observed, ow 0.09±0.01 g (n=25); during P2, developing follicles with signs of vitellogenesis were detected, ow 0.13+0.01 g (n=14); during P3, maximum follicular development was found, ow 0.9 +/- 0.15 g (n=39); P4 exhibited great variability in follicular stages, ow 0.18+0.18 g (n=19). Involutive atresia was observed in all the periods, while bursting atresia and post-ovulatory follicles were only characterized at P3 and P4. The GTHs containing few LH and FSH immunoreactive (ir) granules were predominant during P1-P2. The GTHs with LH ir granules were abundant in intermediate zone and caudal lobe in P3 and P4 while few cells contained both types of granules. The number of FSH cells was increased during P3 and P4. The histological ovarían changes were narrowly correlated with the variations in the gonadotrope population.

Nothura maculosa es un tinámido sudamericano que presenta marcada estacionalidad reproductiva. Este trabajo describe los cambios estacionales del ovario de esta especie, en relación con la población de gonadotropas (GTHs). Muestras de ovarios y pituitarias de ejemplares adultos fueron colectadas mensualmente durante cuatro años; se fijaron en solución de Bouin y procesadas para M.O. Los datos del peso gonadal posfijación fueron analizados usando STATISTIX 4.0. Los cortes de ovarios fueron coloreados con H/E, P.A.S. y Tricrómico de Goldner-Masson. En cortes de adenohipófisis se aplicó inmunocitoquímica simple y doble (sistema ABC, Vector Lab.), empleando anticuerpos anti-pollo FSH y anti-pollo LH. Las muestras se analizaron en períodos trimestrales de cada año (P): Pl: Marzo-Abril-Mayo (etapa de reposo), P2: Junio-Julio-Agosto (etapa de desarrollo), P3: Septiembre-Octubre-Noviembre (etapa reproductiva), P4: Diciembre-Enero-Febrero (etapa involutiva). El peso de los ovarios (PO) varió significativamente entre los periodos (p< 0.001). Durante Pl, sólo se observaron folículos primordiales y pre-vitelogénicos, PO 0.09 +/- 0.01 g (n=25); durante P2, se detectaron folículos en desarrollo con signos de vitelogénesis, PO 0.13+0.01 g (n=14); durante P3, se encontró máximo desarrollo folicular, PO 0.90+0.15 g (n=39); P4 exhibió gran variabilidad folicular, PO 0.18+0.18 g (n=19). La atresia involutiva se observó en todos los períodos, mientras que la atresia explosiva y los folículos postovulatorios caracterizaron a P3 y P4. Las GTHs conteniendo escasos granulos LH y FSH inmunoreactivos (ir) predominaron durante Pl y P2. Las GTHs con granulos LH¡> eran abundantes en la zona intermedia y en el lóbulo caudal en P3 y P4 mientras que escasas células contenían ambos tipos de granulos. El número de células FSH¡> se incrementó durante P3 y P4. Los cambios histológicos del ovario se correlacionaron estrechamente con las variaciones en la población de gonadotropas.

Update on the etiology, diagnosis and therapeutic management of sexual precocity: [review]

Precocious puberty is defined as the development of secondary sexual characteristics before the age of 8 years in girls and 9 years in boys. Gonadotropin-dependent precocious puberty (GDPP) results from the premature activation of the hypothalamic-pituitary-gonadal axis and mimics the physiological pubertal development, although at an inadequate chronological age. Hormonal evaluation, mainly through basal and GnRH-stimulated LH levels shows activation of the gonadotropic axis. Gonadotropin-independent precocious puberty (GIPP) is the result of the secretion of sex steroids, independently from the activation of the gonadotropic axis. Several genetic causes, including constitutive activating mutations in the human LH-receptor gene and activating mutations in the Gs protein a-subunit gene are described as the etiology of testotoxicosis and McCune-Albright syndrome, respectively. The differential diagnosis between GDPP and GIPP has direct implications on the therapeutic option. Long-acting gonadotropin-releasing hormone (GnRH) analogs are the treatment of choice in GDPP. The treatment monitoring is carried out by clinical examination, hormonal evaluation measurements and image studies. For treatment of GIPP, drugs that act by blocking the action of sex steroids on their specific receptors (cyproterone, tamoxifen) or through their synthesis (ketoconazole, medroxyprogesterone, aromatase inhibitors) are used. In addition, variants of the normal pubertal development include isolated forms of precocious thelarche, precocious pubarche and precocious menarche. Here, we provide an update on the etiology, diagnosis and management of sexual precocity.

A puberdade precoce é definida como o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários antes dos 8 anos nas meninas e dos 9 anos nos meninos. A puberdade precoce dependente de gonadotrofinas (PPDG) resulta da ativação prematura do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal e mimetiza o desenvolvimento puberal fisiológico, embora em idade cronológica inadequada. A avaliação hormonal, principalmente os valores de LH basal e após estímulo com GnRH exógeno confirmam a ativação do eixo gonadotrófico. A puberdade precoce independente de gonadotrofinas (PPIG) é o resultado da secreção de esteróides sexuais independentemente da ativação do eixo gonadotrófico. Diversas causas genéticas, incluindo mutações ativadoras constitutivas no gene do receptor do LH humano e mutações ativadoras no gene da subunidade a da proteína G representam as etiologias da testotoxicose e da síndrome de McCune Albright, respectivamente. O diagnóstico diferencial entre PPDG e PPIG tem implicação direta na opção terapêutica. Análogos de GnRH de ação prolongada é o tratamento de escolha da PPDG. A monitorização do tratamento da PPDG é realizada pelo exame clínico, avaliação hormonal e exames de imagem. Para o tratamento da PPIG, são usadas drogas que bloqueiam a ação dos esteróides sexuais nos seus receptores específicos (ciproterona, tamoxifeno) ou bloqueiam a sua síntese (cetoconazol, medroxiprogesterona e inibidores da aromatase). Variantes do desenvolvimento puberal normal incluem as formas isoladas de telarca, pubarca e menarca precoces. Nesta revisão, atualizamos a etiologia, o diagnóstico e tratamento da precocidade sexual.

Progesterone/estradiol ratio in the late follicular phase of long gonadotropin-releasing hormone agonist cycles did not differ between conceived and not-conceived women

There is a challenging debate on the effect of premature luteinization on the clinical outcome of 'controlled ovarian hyperstimulation' [COH] using long 'gonadotropin-releasing hormone agonist' [GnRHa] cycles. Premature luteinization is defined as late follicular progesterone/estradiol ratio more than 1 on the day of human chorionic gonadotropin [HCG] administration. We carried out a retrospective case-control study on 75 conceived cases versus 75 not-conceived control women, receiving long GnRHa cycles in their first cycle of treatment. Premature luteinization developed in 15% of the case group vs. 22% of the control group. Neither the late follicular progesterone/estradiol [P/E2] ratio was significantly different between the two groups, nor the day 3 follicle stimulating hormone [FSH], serum estradiol level on the HCG day, total amount of human menopausal gonadotropins ampoules, number of follicles, retrieved oocytes and transferred embryos. Endometrial thickness was significantly more in the pregnant women than in the non-pregnant group. Premature luteinization seems not to adversely affect the clinical outcome of COH

Avanços diagnósticos e terapêuticos da puberdade precoce em meninas / Advances in the diagnosis and treatment of precocious puberty in girls

A puberdade é considerada precoce em meninas quando aparece antes dos oito anos, incidindo em uma criança para cada 5.000 a 10.000 que têm desenvolvimento normal. Pode ser classificada em central ou periférica. O diagnóstico procura caracterizar a etiologia, evidenciar o estádio da puberdade e definir a melhor terapêutica. No diagnóstico, a dosagem de gonadotrofinas (basais e/ou estimuladas) é o exame de escolha para o início da investigação. No tratamento, há mais de 20 anos são utilizados os análogos de GnRH, principalmente por via intramuscular. As formulações de depósito, aplicadas a cada quatro semanas, são as mais utilizadas. Implantes subcutâneos com análogos de GnRH têm sido considerados promissores. Pacientes com puberdade precoce e reduzida velocidade de crescimento (VC), com o uso dos análogos, têm sido tratadas associando-se o hormônio de crescimento recombinante humano (rhGH), duplicando habitualmente a VC sem acelerar o ritmo de maturação óssea. O uso da metformina em meninas com baixo peso ao nascer e pubarca precoce ou com puberdade iniciada entre oito e nove anos, porém com previsão de menarca precoce e baixa estatura, pode levar à normalização da evolução puberal, ganho de estatura final, além de diminuição do índice de massa corpórea.

Hypothalamo-pituitary-gonadal axis in control of female reproductive cycle.

Gonadotropin-releasing hormone (GnRH) secretion from the hypothalamus is pivotal to the regulation of reproductive physiology in vertebrates. The characteristic periodic secretion of gonadotropin releasing hormone (GnRH) from the medial basal hypothalamus (MBH), at the rate of one pulse an hour is essential for the maintenance of the menstrual cycle. These pulses are due to oscillations in the electrical activity of the GnRH pulse generator in the MBH. The GnRH pulse generator is under the influence of an assortment of interactions of multiple neural, hormonal and environmental inputs to the hypothalamus. Hence, a number of conditions such as stress, drug intake, exercise, sleep affect the activity of this pulse generator. Any deviation of normal frequency results in disruption of normal cycle. The cycle can become anovulatory in the hypothalamic lesions and can be restored by exogenous administration of pulsatile GnRH. Of late, studies have shown that pulse generator activity is also maintained by specific metabolic signals meant for energy homeostasis. Studies are in progress to work out cellular basis of GnRH pulse generator's rhythmic activation and role of Ca++ as second messenger for GnRH stimulated gonadotropin release. New concepts are emerging to find the existence of an FSH releasing factor, which independently regulates the activity of FSH.

Supresión farmacológica de la función ovárica y su utilidad clínica / Pharmacological suppression of ovarian function and its clinical use fulness

La hormona liberadora de gonadotropina (GhRH) es indispensable en la reproducción humana. Al modificar la estructura molecular de la hormona original, se han sintetizado análogos con efectos tanto agonistas como antagonistas. Los agonistas tienen una gran afinidad por los receptores y su uso contínuo o prolongado inhibe la liberación de FSH y LH. Por su parte, los antagonistas tienen un mecnaismo de acción completamente diferente, pero inhiben también la liberación de gonadotropinas. En la actualidad, el uso de análogos de Gn RH está indicado en padecimientos dependientes de hormonas y en otras condiciones clínicas

Aplicaciones clínicas de los agonistas de la hormona liberadora de gonadotropina (GnRH) / Clinic use of gonadothrophin releasing hormone agonist (GnRH)

Desde el aislamiento y la caracterización por Schalli y colaboradores en 1971 de la hormona liberadora de gonadotropina (GnRH), llamada también hormona liberadora de la hormona luteinizante (LHRH), ha existido un creciente interés por el desarrollo de agonistas y de antagonistas sintéticos de la misma con propósitos terapéuticos. Innumerables investigaciones clínicas han sido realizadas por investigadores y compañias farmacéuticas con el fin de determinar la utilidad funcional de estos péptidos en el tratamiento de diversas alteraciones. Al respecto, los mayores éxitos han sido obtenidos en el campo de los agonistas requiriéndose más investigación con el fin de producir antagonistas biológicamente activos. En este artículo se discuten la función, la farmacología y las aplicaciones clínicas de los análogos sintéticos de la GnRH actualmente disponibles en el mercado, al igual que las tendencias hacia el futuro y las vicisitudes que rodean su empleo.

Lupus eritematoso generalizado: estudio hormonal en pacientes con amenorrea secundaria / Systemic lupus erythematosus: hormonal studies in patients with secondary amenorrhea

La presencia de amenorrea secundaria se ha descrito como una manifestación frecuente en el lupus eritematoso generalizado (LEG), que puede ocurrir en pacientes sin tratamiento o puede estar relacionada a la administración de esteroides o inmunosupresores. Estudiamos el perfil hormonal de 5 pacientes con LEG sin tratamiento, quienes desarrollaron amenorrea secundaria durante el curso del padecimiento. Las determinaciones basales de gonadotrofinas (LH y FSH), prolactina (PRL) y estradiol (E2) se realizaron por radioinmunoanálisis. En todos los casos se encontraron niveles bajos de LH, FSH y E2 con PRL normal. La prueba de estimulación con LH-RH (100 micron g) sugirió una alteración hipotalámica o suprahipotalámica. Las manifestaciones clínicas del LEG incluyeron artritis, serisitis, fenómeno de Raynaud, úlceras orales, y eritema facial con fotosensibilidad. No hubo compromiso en sistema nervioso central una paciente desarrolló nefropatía que fue corroborada histopatológicamente como una glomerulonefritis mesangial. Los hallazgos serológicos fueron anticuerpos anti-RNPn y anti-Sm positivos y anticuerpos anti-DNA negativos. Las hormonas sexuales modulan la expresión de la autoinmunidad en el LEG y está demostrado que mientras los andrógenos ejercen un papel protector, los estrógenos acentúan este proceso. Las características clínicas y serológicas de nuestras pacientes sugieren un padecimiento de curso benigno, por lo que es posible que el hipoestrogenismo pueda resultar en una menor gravedad del LEG